terça-feira, 29 de abril de 2008

Desmassificaçao da velha mídia

George Gilder, um dos maiores gurus futurísticos da atualidade, previu no livro "life after television - 1990", que a natureza de massa da televisao iria passar por uma mudança drástica: á medida que os canais de tv se multiplicam e novas mídias surgem, as audiencias se dividem. A força das redes de computadores acabará com todos os monopólios, as hierarquias, as pirâmides e as redes de poder midiáticas.

O que Gilder falava em 1990 esta acontecendo. Os proprietarios de emissoras de tv ja estao sentindo uma perda nos lucros. Com a reduçao e fragmentaçao das audiencias, tambem cairam as receitas de propagandas geradas pelas marcas que construiram suas imagens com publicidade na televisao de massa.

A própria industria da propaganda elegeu o comercial "1984" da apple um icone da criatividade. Ele costuma ser o melhor ja feito nos Estados Unidos. Ele lançou o apple mac e foi vinculado uma única vez durante a transmiçao do superbowl(a final do futebol norte americano). Este comercial foi inspirado no romance escrito por Eric Arthur Blair sob o pseudônimo de George Orwell: "1984" onde o estado controlava o pensamento dos cidadãos atraves da mídia, com a imagem de um "Grande irmao", e mostra uma jovem destruindo a imagem do big brother que esta sendo exibida para seus alienados e submissos seguidores. No video podemos observar uma forte tendência do que Gilder falava, onde o Big Brother que representa a televisao, que é uma via de mao unica onde a informaçao vai de um para muitos, é destruida por uma jovem que representa uma nova mídia, o computador.



Pesquisa:http://pt.wikipedia.org/wiki/1984_%28livro%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Irm%C3%A3o
http://super.abril.com.br/superarquivo/1996/conteudo_115229.shtml
http://wikipos.facasper.com.br/index.php/Cultura_da_Converg%C3%AAncia:_Velhas_e_Novas_m%C3%ADdias_em_Colis%C3%A3o

Leitura: As comunicaçoes no século XXI autor: Mark Austin & Jim Aitchison

terça-feira, 15 de abril de 2008

Marcas X cérebro global

Com a evoluçao altamente rápida da tecnologia, e a explosao dos canais de mídia, o consumidor tem muito mais acesso a informaçao. O resultado disso foi uma mudança no comportamento e nas atitudes do consumidor, tornando-o mais critico. Porém a propaganda esta presa ao passado, a uma época em que o consumidor era mais ingênuo e acreditava em qualquer coisa, onde tentava-se atingir o consumidor pela subjetividade e emoçao, associando uma marca a um estilo de vida muitas vezes distante da realidade do individuo. O consumidor, na verdade, comprava o estilo de vida inconscientemente, que esta associado ao produto. Mas as grandes marcas que bombardeiam e fixam na mente dos consumidores as suas propagandas, ainda perssistem nos hábitos de consumo das populaçoes, pelo o que o psicologo Leon Festinger chamou de Teoria da Dissociaçao
cognitiva. Para exemplificar essa teria vou usar um texto de Basic Psychology, Norton 1983, Henry Gleitman e traduzido por M. Martinele, que encontrei na net no seguinte endereço, "http://xenu.freewinds.cx/pt/dissonanza.htm".

"Um claro exemplo da Teoria da Dissociaçao cognitiva vem do estudo de uma seita que estava esperando o fim do mundo. A fundadora da seita anunciou que tinha recebido uma mensagem dos "Guardas" do universo. Num certo dia vai acontecer uma inundação enorme. Apenas os verdadeiros fiéis teriam sido salvados, que teriam sido embarcados em discos voadores a meia-noite do dia prefixado. (A tecnologia melhorou muito desde os dias da Arca de Noé).

No Dia do Juízo os membros da seita reuniram-se a espera da inundação. A hora prevista para o pouso dos disco voadores chegou e passou, a tensão era maior com o passar das horas, quando a santarrona da seita recebeu outra mensagem: o mundo foi poupado como prêmio pela confiança dos fiéis. Houve muita alegria e os crentes tornaram-se mais fiéis.

Com o ridículo fracasso de uma profecia tão exata, era lógico imaginar como reação o abandono daquelas crenças e o afastamento dos fiéis da seita. Mas a teoria da dissonância cognitiva explica este comportamento: deixando de acreditar nos "Guardas do universo", a pessoa tem que aceitar uma dissonância entre o atual cepticismo e as crenças antigas, e isso é causa de dor.

A sua antiga fé, seria agora uma humilhante idiotice. Alguns membros da seita chegaram até a perder o trabalho e gastar todo os seu dinheiro, e agora recusando a ideologia dos Guardas tudo isso teria parecido como uma ridícula bobagem sem sentido. A dor da dissonância teria sido intolerável. Assim foi reduzida de importância acreditando na nova mensagem, e vendo outros membros aceita-la sem dúvida nenhuma, a fidelidade saiu até fortalecida."

Podemos associar este comportamento com o consumidor no mercado, ele ja criou uma relaçao de confiança com determinadas marcas e a propaganda so vem reforçar esses laços. Mas esse tipo de mentalidade esta desaparecendo com a diversificaçao dos canais de mídia , principalmente a internet. Foi da internet que nasceu uma poderosa conversação global. As pessoas estão descobrindo e inventando novas formas de compartilhar com rapidez qualquer conhecimento que seja relevante atravez de edição coletiva de documentos. Como resultado , mercados estão se auto-organizando mais rápido que as empresas e estão se tornando melhor informados, mais inteligentes, e demandando qualidades perdidas na maioria das organizações. Foi o que Pierre Levy chamou de Inteligencia coletiva, ou seja , conexões sociais que são viáveis através da utilização das redes abertas de computação.

Assim como a teoria de gaia, que diz que o planeta terra ou a biosfera é um único organismo vivo, pulsante. Esta nascendo um "cérebro global", um híbrido, unindo terminaçoes nervosas(consumidor) aos dispositivos tecnologicos telecomucacionais.

Pesquisa: http://www.cluetrain.com/portuguese/index.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_coletiva
http://xenu.freewinds.cx/pt/dissonanza.htm
Leitura: Tem alguém ai? As comunicações no século XXI. Autor(a): Mark de Austin Jim Aitchison. Editora: Nobel Sinopse

domingo, 13 de abril de 2008

A Evolução dos Dispositivos Comunicacionais

O ser humano ao longo de sua evoluçao usou utensílios que passaram a auxiliar e a potencializar o processo envio e recepção das mensagens. A tecnologia passou a fazer parte da comunicação humana, assim como, passou a participar da maioria das atividades desenvolvidas pela humanidade ao longo do seu desenvolvimento.

O primeiro meio de comunicaçao de massa que se tem registro na historia da humanidade foi no forum romano, a Acta Diurna. A publicação, gravada em tábuas de pedra, havia sido fundada em 59 a.C. por ordem de Júlio César, trazendo a listagem de eventos ordenados pelo Ditador. A Acta Diurna era afixada nos espaços públicos, e trazia fatos diversos, notícias militares, obituários, crônicas esportivas, entre outros assuntos. Durante a idade média, a igreja católica, em termos de comunicaçao, teve que ser mais criativa pois tinha como objetivo algo mais complexo do que propaganda politica, tinha que convocar clientes, perdão, fieis, para as missas. Criaram uma identidade visual, na forma de um logotipo que fosse facil de ser desenhado, entendido por povos de linguas diferentes e de custo baixo para ser dado como brinde, criaram o crussifixo! e institucionalizaram o sino como meio de comunicaçao.

Marshall McLuhan,o chamado "filósofo de era eletrônica" ou "humanista da era da comunicação" anteviu,na decada de 60 ,que a tecnologia iria transformar os meios de comunicaçao cada vez mais a imagem semelhança dos homens a medida que fossem transformando em extençoes mais proximas e parecidas com o nosso cérebro e quando estivessem usando todo potencial eletrico, passariam entao, os proprios meios, ser a mensagem. Nao mais de 1/4 de seculos passados os avanços tecnologicos dos meios de comunicaçao transformaram o mundo no que ele chamou de 'aldeia global'. Macluham enchergou a planificaçao do mundo(conceito de thomas friedman 2004), numa época que nem se imaginava ate onde os computadores e a nanotecnologia poderia evoluir e que esses computadores seriam interligados atravéz de uma rede que abrangeria todo o planeta.

Hoje, em um prazo muito menor de tempo, a tecnologia nos surpreende a cada lançamento de novos produtos tecnológicos no mercado. Em 2004 a sony lançou o Librié EBR que garante uma experiência igual à do papel e com consumo mínimo de energia. O dispositivo foi o primeiro do mundo com a tecnologia de tinta eletrônica desenvolvida pela E-Ink. A tela, com característica reflexiva, pode ser lida em praticamente qualquer iluminação e sob qualquer ângulos de visão. A imagem é até seis vezes mais nítida do que a das telas de cristal líquido atuais e com duas vezes mais contraste. Apresenta a resolução de 170 megapixels, com formação de imagem similar a dos jornais. Em 2005 Philips lançou o seu e-paper, que evoluiu e agora esta sendo relançado no mercado em 2008. Este papel eletrônico é muito flexivel e pode ser enrolado sem dificuldade. A tela tem espessura de 0,3 milímetros. Esta tela, quer dizer papel, tem uma boa resolução - 1280 x 800 pixels com até 16 milhões de cores e permitindo a visão em um ângulo de até 180 graus.Os desenvolvedores garantem que podem ser usados em aplicações multimídia portáteis e que o consumo do “papel” é baixo e que a energia gasta somente quando a imagem exibida é mudada.

Na midia exterior, os outdoors, irao desaparecer ate 2010, substituidos por telas de tinta eletronica, super finas, leves bem mais baratas, e com otima qualidade de imagem a noite ou de dia, como as tvs e alta definiçao e as imagens poderao ser mudadas a cada instante. Profetiza o autor do livro "Midia de a a z", José Carlos Veronezzi.

A Professia se concretizará? qm viver verá!


bibliografia: Mídia de A a Z, de JOSE CARLOS VERONEZZI, editora flight

Tem alguém ai? As comunicações no século XXI. de Mark de Austin Jim Aitchison, Editora: Nobel Sinopse