quarta-feira, 26 de março de 2008

Aquecimento global ameaça plataforma na Antártida

Um bloco enorme de gelo, da plataforma de Wilkins, começou a desprender-se do continente antártico, o bloco é quatro vezes superior a da cidade de Paris. Imagine você no meio desta plataforma gigante de gelo, ao olhar ao redor você verá apenas a superficie branca, porém esta plataforma esta a deriva no oceano, como um grande barco e se desloca em direçao a Argentina.

Essa notícia é preocupante, pois expõem um problema muito maior, o aquecimento global causado pelo efeito estufa. O continente antártico esta se desintegrando em um ritmo acelerado nos últimos anos. A parte congelada esta derretendo e esta afetando o clima em quase todas as partes do mundo. Uma parte das águas que derrete das geleiras vai para o oceano e outra parte vai para a atmosfera em forma de vapor, aumentando a umidade relativa do ar e afetando os ciclos naturais do clima do planeta. Em algumas partes chovem demais e outras passam por secas,a maioria dos lugares se tornará mais quente; em alguns, no entanto, a temperatura será mais fria. Outro problema relevante é que as geleiras da Antártida são uma fonte de água potável e com o derretimento estamos perdendo grande parte dessa reserva que pode vir a ser útil num futuro não muito distânte.

A plataforma de Wilkins existe a centenas de anos e esta desaparecendo em um ritmo, que segundo previsões, não demorará mais de 50 anos para seu desaparecimento completo, ja que a temperatura vem crescendo meio grau a cada 10 anos.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Muito além do cidadao Kane

Muito além do cidadao Kane: A história proibida da Globo.

Muito além do cidadao Kane (1993) Parte 1


Muito além do cidadao Kane (1993) Parte 2




Muito além do cidadao Kane (1993) Parte 3




Muito além do cidadao Kane (1993) Parte 4




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Muito além da Tevê Globo

No dia 10 de março de 1993, em Londres, divulgava-se pela primeira vez no exterior, as imagens de um documentário produzido por Simon Hartog antitulado Brasil: Beyond Citizen Kane. Poucos dias depois, o Museu da Imagem e do Som de São Paulo, graças a uma cópia pirata obtida diretamente em Londres por uma telespectadora, fazia uma dupla apresentação do documentário, programando-se novas projeções para os dias 3 e 4 de junho.
Contudo, na noite do dia 2, um telefonema do Secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Ricardo Ohtake, dirigido ao programador do MIS, jornalista Geraldo Anhaia Mello, cancelava aquelas apresentações.

Formava-se, imediatamente, uma espécie de cadeia pirata em todo o país - novas cópias do vídeo foram produzidas e distribuídas Brasil afora, e alguns dos principais sindicatos começaram a programar a exibição do documentário. As versões sobre a proibição variam: Ohtake garante que não havia porque proibir, a não ser pelo fato de se tratar de uma fita pirata. Anhaia, ao contrário, acusa diretamente a intervenção de Roberto Marinho, a subserviência do governador de São Paulo de então e do seu Secretário de Cultura. Há consenso, porém, numa coisa: não fora esse episódio e talvez o filme - que no exterior provocava batalha jurídica de mais de um ano da Globo contra o Canal 4 da BBC, tendo a Globo perdido a causa - não se tornasse tão conhecido, tão debatido, tão comentado quanto foi então. O processo se completa agora: a editora Scritta acaba de publicar a transcrição do roteiro do documentário, ilustrado por algumas de suas imagens. A edição traz um depoimento do próprio Geraldo Anhaia de Mello, responsável pela mesma.

Do ponto de vista brasileiro, é o mais recente, e felizmente já relativamente antigo episódio de tentativa de censura em nosso país. É claro, contudo, que a questão vai mais além do que isso, porque envolve a discussão em torno da própria política nacional de comunicações e, muito especialmente, os critérios pelos quais se concedem, mantém e renovam as concessões de canais de rádio e, sobretudo, de televisão.

O título - Muito Além do Cidadão Kane - tal como se traduziu o livro que agora se lança, faz alusão direta à personagem criada por Orson Welles, em seu famoso filme, por seu lado referência direta ao magnata das comunicações dos Estados Unidos, William Randolph Hearst, cuja filha, décadas depois, envolver-se-ia com a guerrilha urbana. Na época, Hearst constituía-se em verdadeiro mito, e o filme de Welles tornou-se uma das dez obras-primas cinematográficas. Beyond Citizen Kane tem sido
normalmente divulgado como sendo o documentário em torno da Televisão Globo e de seu multipoderoso proprietário, Roberto Marinho. Na verdade, a primeira observação que se deve fazer a respeito é que
sua atenção se encontra centrada em Marinho e na TV Globo apenas porque ela é a exemplificação mais cabal e radical da experiência da política de telecomunicações brasileira. Simon Hartog, porém, queria ir mais longe, e de fato foi, como o reconhece o próprio Anhaia: o que se pretende é
denunciar a maneira palaciana pela qual Marinho ouBloch, Sílvio Santos ou Saad, cada um pegou a sua fatia. Mais que isso, e certamente os livros que se têm lançado recentemente sobre Samuel Wainer e Assis Chateaubriand bem o evidenciam, Marinho não agiu diferentemente de como agiria qualquer um dos outros dois. Acontece que Marinho foi menos amador que os demais ou, quem sabe, o sistema capitalista no qual se acha hoje inserido o Brasil é mais cínico e eficiente do que aquele, ainda primário, experimentado pelas duas outras personagens. Portanto, o que se deve ter claro, desde logo, é que Marinho não é nem pior nem melhor que Wainer, Chateaubriand, Saad, Bloch ou qualquer outro. Foi, apenas, mais competente e eficiente, alcançando melhores resultados em suas manobras. O episódio que culmina no papel da Globo em nossa realidade, contudo, tem de ser compreendido em sua perspectiva macro, ou seja, enquanto superestrutura social, política e econômica que viabiliza tais situações, envolvendo desde a ingenuidade de alguns segmentos sindicais e de ativistas de esquerda, que imaginaram democratizar a política de concessões de canais de rádio e televisão quando retiraram a decisão exclusiva do Presidente da República, repartindo-a pelo Congresso Nacional, até os profissionais jornalistas que, a exemplo de Armando Nogueira ou Vianey Pinheiro, só contam as verdades depois que foram despedidos da emissora.

Em última instância, é todo o conjunto da sociedade nacional que, de fato, responde por essa situação, na medida em que, conivente, dá à Globo aquilo que ela mais quer: a audiência que lhe garante o poder da influência e negociação junto ao segmento político e administrativo.

Lembremo-nos que, paralelo ao controle censorial dos meios de comunicação, a ditadura brasileira de 1964, a partir do Ato Institucional nº 5, em 1968, idealizou uma espécie de movimento compensatório positivo: tratava-se de atender à demanda do segmento da classe média brasileira que, embora
nem tão numeroso assim, em termos relativos da população nacional, era suficientemente significativo para a indústria de bens duráveis que então compensava se instalar no país, cobrindo de quinze a vinte milhões de pessoas e sendo superado, portanto, apenas por alguns raros outros mercados, dentre os quais o norte-americano. De qualquer maneira, justificava-se plenamente qualquer investimento, o que, aliás, é a única explicação para que se compreenda os fenômenos que ameaçam permanentemente o Plano Real, a chamada "bolha de consumo".

Havia, pois, um duplo movimento - de um lado, o controle censorial e, de outro, a cooptação mediante a ampliação das ofertas no mercado de consumo, ofertas essas viabilizadas, em sua divulgação, através de um network tal como a Globo o construiu ao longo dos anos. A Globo estreou no dia 26 de abril de 1965. Na verdade, fora antecedida pelo sinal pioneiro da TV Tupi, em 1950, seguida pela TV Excelsior em 1960. Duas emissoras e dois projetos absolutamente diversos: a Tupi sucumbiria, em 1980, à queda
do próprio império dos Diários Associados. A Excelsior enfrentaria problemas no futuro, não tendo sua concessão renovada, por ter tido a ousadia de resistir à ditadura. Transferida, numa espécie de leilão, para
o grupo Bloch e Sílvio Santos, abriria caminho para a TV Manchete e o SBT. Iniciando-se com um empréstimo duvidoso mediante um ainda mais duvidoso acordo operacional com o grupo norte-americano Time-Life, o que era proibido pela legislação brasileira, a TV Globo aproveitaria, suspeitamente, dois episódios, na aparência negativos, para seu crescimento, para firmar-se e crescer: o primeiro foi, justamente, a decisão do Congresso Nacional em dissolver o acordo da Globo com a Time-Life. Roberto Marinho não reclamou. Pelo contrário. É provável que os norte-americanos, sim, tenham acabado lesados no episódio, mas como sabiam perfeitamente os riscos que corriam, não chiaram.

O outro episódio ocorre em 1969: um incêndio destrói as instalações da Globo em São Paulo. A emissora centraliza o telejornalismo e toda a produção no Rio de Janeiro, graças ao dinheiro obtido pelo seguro, e assim garante a ocupação da magnífica sede do Jardim Botânico. De onde se depreende que Roberto Marinho é, acima de tudo, um excelente empresário e se, num primeiro momento, teve o máximo empenho em dar suporte e manter-se próximo ao segmento que identificava o governo ditatotial, na verdade seu interesse ia bem mais longe: "a Globo não tem uma vocação necessariamente militarista, ou ditatorial, mas ela tem uma vocação governista. Onde tem governo está a Rede Globo" -
afirma o documentário, e pode-se verificar que, evidentemente, em sendo necessário eleger o governo, como no episódio Collor de Mello, ou apoiar sua derrubada, desde que isso signifique a garantia de seus
investimentos e interesses financeiros, a empresa não titubeia. Claro, contando com cinco estações retransmissoras afiliadas, cobrindo 99,2% do território brasileiro ou 99,9% dos aparelhos de televisão do país, garantindo uma fatia de 78% da audiência, abocanhando 70 a 75% do total da mídia nacional que, no Brasil, na área de televisão, ultrapassa os 50%, ou seja, mais de dois bilhões de dólares em 1990, a Globo não pode titubear sobre a política de seu interesse.

Se ao governo federal a TV Globo interessa exatamente pelos fantásticos percentuais de audiência que atinge, garantia de que a mensagem governamental chegará ao seu destino, à Globo essa audiência lhe dá um poder de barganha inigualável, transformando-a, literalmente, numa espécie de poder paralelo, maior que um simples quarto poder como se tem conhecido a mídia em geral. Não se trata, porém, da aplicação pura e simples da velha fórmula da teoria do projétil, mecanicista. Dito mais claramente, não é apenas a questão de que a Globo diga o quê devemos pensar ou sonhar. Mais grave é o poder de agenda, na acepção do professor Donald McCombs, que torna hoje a Globo altamente perigosa. A Globo diz sobre o quê devemos pensar, quais são os temas que devem ou não ocupar nossas preocupações, tendo institucionalizado, para tanto, um discurso tautológico que, estribado na qualidade - "padrão Globo"- na verdade vende sua própria imagem, reforçando-a permanentemente. É o caso típico de programas como Globo Repórter ou Fantástico, as promoções sociais de apelo humanitário que assina, a construção cuidadosa de uma auto-imagem em que a credibilidade é o apelo mais veiculado, mesmo que muitas vezes seja posto em dúvida por outros segmentos sociais.
O slogan "Globo e você, tudo a ver" como que institucionaliza a common view, um modo comum de visualizar a realidade, de tal forma que a audiência alcançada, e amplamente divulgada, como que tautologicamente se mescla com o conceito de credibilidade: é como se pudesse garantir que a Globo tem audiência porque tem credibilidade. Assim, mais do que um quarto poder, a Globo se torna um Poder Oculto Supra-Real que substitui outras instâncias das relações sociais, mediante a constante reelaboração daquilo que Muniz Sodré já denominou de "simulacro", uma super-realidade que distancia de tal forma a realidade original, que simplesmente a retira de qualquer outra referencialidade: ainda que alguém estivesse vendo um certo fato acontecer, só acreditaria nele à medida em que isso fosse enfocado pelas imagens da televisão.
O mais grave, contudo, é que hoje a própria Televisão Globo começa a se tornar um meio para algo além de si mesma. São mais de cem as empresas dirigidas por Roberto Marinho, segundo publicação recente, num total de vinte mil funcionários. Este homem, que se diz jornalista e que começou em 1926, quando seu pai, Irineu Marinho, fundou o jornal O Globo, aos 90 anos de idade, integrante da Academia Brasileira de Letras, é dono de um conjunto de interesses que vão do campo de saúde (com a Golden Cross) ao da própria infra-estrutura da comunicação (como o episódio da NEC, do empresário Mario Garnero), atingindo hoje a televisão por cabo e assim por diante. A Globo também já investiu em emissoras no exterior e atualmente acança enorme lucratividade com a venda de seus programas a dezenas de países, de Cuba à China, mesmo que gerando problemas com o não-pagamento do chamado direito conexo de imagem, uma das grandes polêmicas atualmente em nosso país.
Muito além do Cidadão Kane, assim, seja em sua versão de vídeo, seja agora na versão que chega ao livro, através do roteiro transcrito, presta ao Brasil esse bom serviço: mais do que falar da Globo, fala-nos sobre os processos e emaranhados que determinam a política de telecomunicações no Brasil.
A Globo, na verdade, é apenas uma conseqüência disso. Se entendermos com clareza tal situação, conseguiremos, quem sabe, nos próximos anos, avançar na solução para esse problema, modificando, passo a passo, a atual legislação. Se isso não ocorrer, de pouco ou nada adiantará o encaminhamento de outros problemas urgentes que o país enfrenta: continuaremos uma nação pela metade e, portanto, também cidadãos pela metade .

A. H.
Professor / PUC

O mundo é plano. Continuação...

neste post vou continuar a escrever sobre as 10 forças, que segundo, Thomas Friedman, achataram o mundo transformando-0, usando uma expressao de Mclutham, aldeia global. Unindo o mundo com a tecnologia das comnunicaçoes:

5) Tercerizaçao

Com as novas tecnologias, com o mundo interconectado ficou fácil e barato o fluxo de informaçoes de um continente ao outro em um pisscar de olhos. Tudo o que pode ser digitalizado pode ser terceirizado por qualquer pessoa conectada em qualquer lugar do planeta.
A India é um exemplo de uma economia emergente, que beneficiou-se com as novas tecnogias. Graças ao investimento em conhecimento cientifico a india formou competentes profissionais da tecnologia da informaçao, engenheiros e pessoas que falam com fluencia a lingua inglesa. Isso possibilitou que os indianos trabalhacem para os americanos a distancias de um apis ao outro. Atualmente grande parte do imposto de renda dos americanos é feito por indianos, médicos dao diagnosticos a distancia e todo tipo de trabalho que pode ser digitalizado esta sendo feito em outro pais que ofereçam serviços mais baratos.

6) Offshoring

Grandes corporaçoes transferiram-se para outros paises que ofereciam mao de obra mais barata, como por exemplo fabricas da nike na china, ou de peças de carro... enfim existem inumeros exemplos que nao cabem agora cita-los.

7)Cadeia de fornecimento

o wallmart, rede atacadista norte americana, é um bom exemplo de cadeia de fornecimento com uma logistica de transporte eficiente. Podutos que vem de varias partes do mundo sao disponibilizados para o consumo em varios paises diferentes. o autor tambem cida que hoje em dia é possivel comer sushi no arkansas, onde os ingredientes ou produtos para sua elaboraçao vem de paises distantes, e isso é possivel graças a uma logistica de transporte informatizada e infocomunicaçao avançada.

continuo no proximo post...

Dica de leitura

foto livro

Tem alguém ai? As comunicações no século XXI

Autor(a): Mark de Austin Jim Aitchison
Editora: Nobel
Sinopse:

O desenvolvimento tecnológico gerou a proliferação dos canais de mídia. A evolução dos canais de mídia, o controle remoto e o surgimento de um consumidor de mentalidade mais independente e mais culto ocorreram mais ou menos ao mesmo tempo. Anteriormente, por exemplo, na década de 1980, um comercial veiculado no horário nobre era visto por 50% dos domicílios no Reino Unido.
A seguir, a telefonia móvel, os computadores e as modernas tecnologias mudaram drasticamente a dinâmica da família diante da TV. Com o controle remoto na mão, o consumidor se rebelou e passou a assistir ao que queria. No fim do século XX, os profissionais de marketing buscavam desesperadamente o consumidor.
O resultado foi uma poluição do marketing e um consumidor que se tornou cada vez mais arredio. Há uma crescente reação da sociedade contra o que é considerada uma exploração comercial por parte das empresas. A marca já não tem um valor inestimável e a propaganda já não é a prioridade do investimento em marketing. A ascensão dos especialistas em compras sinaliza uma grande reestruturação das práticas de propaganda. O atual gerenciamento das comunicações exige um entendimento profundo dos relacionamentos entre consumidores, canais de comunicação e marcas.
Analisando o desempenho do marketing na Ásia, que em 2020 terá 2/3 da população mundial e engloba um mercado culturalmente diverso, os autores procuram traçar o modelo do novo consumidor e orientar o novo profissional de marketing para a nova função do marketing, na qual a mídia deixou de ser uma experiência unidimensional, e passou a ser infinita.

segunda-feira, 17 de março de 2008

A Mobilidade nos Canais de Comunicação

Por Angelo Franzão


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A mobilidade hoje presente nos aparelhos de rádio e de televisão e em outras formas de comunicação é também, a meu ver, um dos grandes benefícios proporcionados pela tecnologia.

Se antes apenas os meios impressos usufruíam desse benefício, hoje a maior portabilidade nos aparelhos de acesso aos canais é uma grande realidade, independentemente da forma e do conteúdo da mídia em geral.

Primeiro vieram as surpreendentes opções móveis desenvolvidas para os aparelhos de rádio, lembram? E as vendas foram tantas que resultaram também na sensível ampliação do universo ouvinte das emissoras em geral.

Depois a indústria eletrônica aperfeiçoou a portabilidade dos aparelhos de televisão. Alguns integrados e agora em diferentes opções portáteis, têm multiplicado as imagens e potencializado ainda mais o universo telespectador.

Tudo impulsionado pelas diversas formas de transmissão usando os satélites, as antenas parabólicas, entre outros, além da plataforma digital que tem dinamizado ainda mais o acesso à mídia em geral.

Hoje, as informações transmitidas pelos canais impressos, o áudio do rádio e os movimentos da TV podem ser sintonizados inclusive nos aparelhos da telefonia móvel, além da Internet que acelera ainda mais o crescimento de espectadores diante da convergência da mídia.

O fato é que é impossível, pelo menos até o momento, saber, por exemplo, o atual número de ouvintes e de telespectadores, independentemente do canal que comanda a programação.

As pesquisas tradicionais de audiência estão estruturadas para aferir o desempenho apenas dos aparelhos convencionais nos domicílios e, em alguns casos, a audiência em automóveis ou ambientes específicos.


E isso me parece pouco diante das diferentes formas de acesso, das múltiplas e crescentes possibilidades de sintonia verificadas hoje na mídia.

Com certeza, a quantidade de ouvintes das emissoras de rádio e dos telespectadores das emissoras de televisão é bem maior dos que os números divulgados pelos institutos de pesquisa.

Fica registrada aqui uma importante questão para ser discutida por todo o mercado publicitário.

A Nova Nova Nova era da Mídia


Mídia & Comunicação - O Novo Momento!

Por Angelo Franzão


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Apenas 13% dos ingleses atualmente usam um lápis ou uma caneta para enviar uma mensagem qualquer, 49% utilizam o e-mail, 29% os SMS dos celulares e 10% usam o Instant Messenger dos provedores da Internet.

Essas são algumas das informações reveladas por uma pesquisa realizada no Reino Unido cujo objetivo era avaliar o impacto da mídia no maior momento da sua fragmentação e as alterações provocadas nos hábitos e comportamentos da população.

O estudo foi desenvolvido em dois momentos: primeiro mapearam-se as atitudes de um grupo de pessoas, tanto diante da mídia como diante do ciclo de consumo, observando o processo de escolha da marca, a decisão de compra e as influências exercidas pelas demais disciplinas do marketing e da comunicação. Tempos depois, uma nova pesquisa permitiu a comparação desses resultados, sinalizando claramente as mudanças manifestadas hoje nos consumidores.

A televisão, por exemplo, continua sendo o grande campeão de audiência. Ou melhor, o grande campeão de influência. Até os jovens, nem sempre presentes regularmente entre as audiências tradicionais da TV, mencionaram o meio como o preferido, tanto para o entretenimento, como para a busca por informação e até orientação. O rádio, citado logo em seguida, parece que também tem preservado o grau de identidade com a população, seguido pela Internet e pela leitura em geral.

Já a telefonia móvel, identificada pelo aparelho celular, a mala direta, que são as correspondências comerciais que chegam às nossas portas e as mensagens do ponto-de-venda dos supermercados e demais revendas parece que foram definitivamente incorporadas ao dia-a-dia dos consumidores. Todos os entrevistados atribuíram valor à informação transmitida por esses canais de comunicação.

Quanto à publicidade interativa, já em operação na Inglaterra, é mais apreciada entre os homens e os jovens, e um terço da amostra já interage habitualmente com os comerciais da TV.

Bem, essas e outras informações retratam o perfil do consumidor inglês, que certamente tem um ritmo e condições de vida totalmente diferentes dos nossos. Mas acho importante, mais do que a mera curiosidade, a revelação da pesquisa porque, além de constatar de fato as mudanças e o perfil de um novo consumidor, anuncia a relevância que a mídia e seus profissionais adquirem na determinação do padrão de consumo.

Mais do que nunca, é hora de considerar o profissional de mídia.

Maneiras diferentes de dar uma Noticia!

Veja o caso da Chapeuzinho Vermelho contado de maneiras
diversas...ou enfocado de maneiras diferentes.

JORNAL NACIONAL
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por
um lobo na noite de ontem...'.
(Fátima Bernardes): '... mas a atuação de um caçador evitou uma
tragédia'.

FANTÁSTICO
(Glória Maria): '... que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar,
mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo,
não é mesmo?

CIDADE ALERTA
(Datena): '... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades?
Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da avozinha a pé!
Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada
viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não
tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.'

REVISTA VEJA
Lula sabia das intenções do lobo.

FOLHA DE SÃO PAULO
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'.
Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares
dos lobos um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi
devorada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE SÃO PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra
salvar menor de idade carente.

REVISTA CARAS (Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser
devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou
outra pessoa'

PLAYBOY (Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu.

REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

quarta-feira, 12 de março de 2008

O mundo é plano

Nesta primeira postagem vou escrever sobre um livro que li recentemente, O Mundo é Plano, de Thomas Friedman. nesta obra Friedman relata que para o mundo tornar-se plano foram nescessarias 10 forças motrizes, que fizeram parte da terceira globalizaçao.

1) queda do muro de berlim
a primeira força foi a queda do muro de berlim, que foi o simbolo da desbipolarizaçao geopolitica, que permitiu a abertura de novos mercados e para a expançao do imperio norte americano. O mundo sofreu modificaçoes na parte economica.

2)Internet
A internet, inicialmente serviu como uma rede de informaçoes militares norte americana. Ela possibilitava a troca de informaçoes e tambem podia-se mater informaçoes militares de forma descentralizada, ou seja, se um nucleo de informaçao fosse destruido a rede ainda seria mantida. logo apos a guerra fria a internet passou a ser utilizada por faculdades. Com a criaçao do Netscape, o primeiro browser para navegaçao, a internet se popularizou e uma enchurrada de todo tipo de sites apareceram: lojas online, sites de sexo, sites de instituiçoes, etc... Aconteceu entao o "BUM" das empresas .com e os caminhos fisicos para a informaçao, os cabos intercontinetais de fibra optica. Entao os custos de comunicaçao começaram a cair. e as pessoas comunicavan-se a longas distancia a custo quase zero.

3)A criação de softwares
Com a Internet e o e-mail, as empresas mudaram totalmente a maneira como funcionavam. Formulários em papel, protocolos, faxes entre departamentos, tudo foi sendo substituído por e-mail e colaboração baseada em software. Várias camadas de software foram sendo desenvolvidas e as empresas tornaram-se capazes de colaborar entre si em tempo real. O mundo inteiro passou a produzir softwares para todas as finalidades.

4) código aberto
o moviento do codigo aberto e do software livre começou com grupos de hackers na decada de 70 que aprimoravam seus software e passavam para os demais a sua melhoria que era feita em forma de pachts, esses pathcs permitiam uma aprimoraçao coletiva do software. Hoje em dia temos diversos softwares com codigo aberto como o linux, o servidor apache que é usado em 8 de 10 maquinas conectadas a internet, e tambem temos o conceito de wiki que faz parte da contruçao coletivas de conteudos. Essas movimentos vem de contraponto aos interesses de grandes corporaçoes que visam o lucro. ao contrario das grandes corporaçoes o software livre de codigo aberto é distribuido gratuitamente pela rede

continuo na proxima postagem

Planejamento de Midia

PLANEJAMENTO DE MÍDIA

UM ROTEIRO BÁSICO

Independente do tipo de produto, campanha ou tamanho, qualquer Plano de mídia deve ser constituído por três grandes partes, e uma quarta, os anexos, que poderá entrar ou não, de acordo com a necessidade:

A- Informações básicas

B- Objetivos

C- Estratégias

D- Anexos

A - INFORMAÇÕES BÁSICAS

O alicerce do Plano são as informações que devem constar na sua primeira parte, chamadas de Informações Básicas. Trata-se de toda e qualquer informação que possa contribuir para orientar, definir e justificar as decisões contidas no Plano.

A maior parte das informações básicas geralmente vem do briefing de mídia passado pelo cliente, mas isso não quer dizer que não possam ser obtidas informações também de outras fontes: levantamentos especiais feitos pela agência, dados de pesquisas de mercado e de mídia, artigos de imprensa e quaisquer outras fontes de informações.

Essa parte deve conter, no mínimo, os itens a seguir, muitos deles extraídos do briefing passado à agência pelo cliente:

1. Produto

2. Mercado

3. Concorrência

4. Target (público-alvo)

5. Objetivos de marketing

6. Verba e período

B – OBJETIVOS

É a parte vital para o bom desenvolvimento do Plano porque as soluções mais adequadas dependem da precisa definição dos objetivos. São dois os objetivos:

1. Objetivos de comunicação

Devem fazer referência ao estilo, tema e conteúdo das peças criativas, a fim de justificar o uso dos meios, veículos, horários, posições, colocações e seções mais adequadas.

Neste item o Plano precisa mencionar também o nível de conhecimento de marca que se quer atingir ou aumentar. E quais os principais aspectos que a campanha pretende ressaltar ao público.

A colaboração do anunciante neste item deve ser vista por quem estiver fazendo o Plano de mídia como uma concordância antecipada ao que constará nele.

2. Objetivos de mídia

Devem ser estabelecidos em função das seguintes circunstâncias:

2.1 Quanto aos níveis de cobertura sobre o target;

2.2 Quanto às funções que os meios de comunicação deverão exercer na campanha, a fim de atender aos objetivos de marketing e comunicação;

2.3 Quanto à abrangência geográfica que a campanha deve cobrir.

C - ESTRATÉGIAS

Idealmente, as referências aos itens que compõem esta parte do Plano, contendo argumentações, justificativas e detalhes de como serão usados, merecem receber uma explanação integrada, que eles não existem isoladamente para efeito de veiculação, e qualquer um deles pode definir os demais.

Haverá casos em que o conteúdo criativo das peças conduzirá aos meios mais adequados. Outros, em que a escolha antecipada dos meios definirá as peças. E situações em que havendo necessidade de veiculação em determinados mercados, a partir daí os meios serão escolhidos:

1. Mercados/Meios/Peças e formatos

2. Níveis de veiculação

3. Táticas

4. Cronograma de veiculação

5. Programações básicas

6. Resumo da verba

D — Anexos

É importante que todo Plano venha sempre acompanhado pelos rankings de custo por mil de cada meio programado; porque se nos mapas de programações há os programas e veículos selecionados, é nos rankings que o cliente irá ver aqueles que não foram programados. E pode até descobrir algumas injustiças, pois afinal nenhum mídia é infalível.

Estudos de simulações, qualificação, dados de mercados e outras informações, também devem estar no anexo para não atrapalharem a leitura e o raciocínio do Plano.

Pecados e virtudes de um bom Plano de mídia

Nem todos os Planos são um primor de qualidade e virtudes. Existe a situação em que a agência peca pela concisão: o cliente recebe Planos tão resumidos, que parecem charts de um audiovisual. E provavelmente será justamente sobre um assunto em que faltou o áudio, que o diretor de marketing vai fazer muitas perguntas à agência. E nessa hora toda a agência desejaria que o mídia tivesse ido anexado ao Plano.

Um Plano de mídia profissionalmente correto deve:

Ser um documento completo, sem ser redundante.

Não ser superficial, mas também não se emaranhar na erudição.

Ser à prova de dúvidas, sem ser didático.

Ter um raciocínio lógico e coerente, sem se resumir numa única folha de cronograma com resumos de verbas e GRP.

Ser o conjunto de soluções mais rentáveis e adequadas para veicular às peças da campanha, e, principalmente, deixar o cliente e o chefe dele, convencidos disso.

* por José Carlos Veronezzi