segunda-feira, 17 de março de 2008

Mídia & Comunicação - O Novo Momento!

Por Angelo Franzão


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Apenas 13% dos ingleses atualmente usam um lápis ou uma caneta para enviar uma mensagem qualquer, 49% utilizam o e-mail, 29% os SMS dos celulares e 10% usam o Instant Messenger dos provedores da Internet.

Essas são algumas das informações reveladas por uma pesquisa realizada no Reino Unido cujo objetivo era avaliar o impacto da mídia no maior momento da sua fragmentação e as alterações provocadas nos hábitos e comportamentos da população.

O estudo foi desenvolvido em dois momentos: primeiro mapearam-se as atitudes de um grupo de pessoas, tanto diante da mídia como diante do ciclo de consumo, observando o processo de escolha da marca, a decisão de compra e as influências exercidas pelas demais disciplinas do marketing e da comunicação. Tempos depois, uma nova pesquisa permitiu a comparação desses resultados, sinalizando claramente as mudanças manifestadas hoje nos consumidores.

A televisão, por exemplo, continua sendo o grande campeão de audiência. Ou melhor, o grande campeão de influência. Até os jovens, nem sempre presentes regularmente entre as audiências tradicionais da TV, mencionaram o meio como o preferido, tanto para o entretenimento, como para a busca por informação e até orientação. O rádio, citado logo em seguida, parece que também tem preservado o grau de identidade com a população, seguido pela Internet e pela leitura em geral.

Já a telefonia móvel, identificada pelo aparelho celular, a mala direta, que são as correspondências comerciais que chegam às nossas portas e as mensagens do ponto-de-venda dos supermercados e demais revendas parece que foram definitivamente incorporadas ao dia-a-dia dos consumidores. Todos os entrevistados atribuíram valor à informação transmitida por esses canais de comunicação.

Quanto à publicidade interativa, já em operação na Inglaterra, é mais apreciada entre os homens e os jovens, e um terço da amostra já interage habitualmente com os comerciais da TV.

Bem, essas e outras informações retratam o perfil do consumidor inglês, que certamente tem um ritmo e condições de vida totalmente diferentes dos nossos. Mas acho importante, mais do que a mera curiosidade, a revelação da pesquisa porque, além de constatar de fato as mudanças e o perfil de um novo consumidor, anuncia a relevância que a mídia e seus profissionais adquirem na determinação do padrão de consumo.

Mais do que nunca, é hora de considerar o profissional de mídia.

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